domingo, 31 de janeiro de 2010

Revolução do sofá

Mesmo não estando na Campus Party, minha atenção nos últimos dias está no maior encontro de geeks do país. Assisti algumas palestras pelo site do evento e acompanhei algumas reportagens tanto na tv qndo em web e impressos. Logo depois de ver a palestra "revolução do sofá" pensei em vir fazer uma postagem aqui, mas foi só depois de ver o post de um amigo meu, novato no mundo dos blogs, que eu resolvi escrever. O texto original está aqui.

O G1 publicou uma reportagem sobre a ida da Ministra Dilma Rousself à Campus Party. Retirei do site um pedaço da matéria que se liga muito à palestra que acompanhei."A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (29), durante visita à Campus Party, em São Paulo, que a eleição presidencial deste ano será fortemente influenciada pelo uso da internet. “Não acredito que essa eleição possa passar sem os blogueiros e twitteiros, sem os debates e a opinião dentro da internet. Isso só contribui para a manifestação das diferentes opiniões, sejam elas do governo ou da oposição." Segundo Dilma, o uso da internet vai democratizar o acesso à informação durante a campanha. “O país fica mais democrático. A internet constrói a democracia nesse sentido. Não tem uma informação pasteurizada, única”, afirmou Dilma [...]"Será que a internet tem essa importância toda na política nacional? Aí pegamos o exemplo do "Fora Sarney". Postagens em vários blogs, centenas de 'rt' no twitter, comunidades do orkut.... E no final, pouquíssima coisa foi feita. Os milhares de comentários no twitter se transformaram dem poucas dezenas em passeata inexpressivas. As pessoas se acostuma a só seguirem ou repostar o que os outros dizem, criando um círculo vicioso, no qual as informações são sempre as mesmas, e nem sempre suficientes ou esclarecedoras. Não há como aprofundar uma discussão só com 140 caracteres. E outra: a grande massa, parte mais do que significativa da população e, consequentemente, dos votos, não possuem acesso contínuo à internet ou então não se envolvem em política.Não estou dizendo que a internet não seja importante para o processo eleitoral, para a difusão de informação, opiniões e tudo mais. Só que não acho que terá um carater decisivo na polítca. Nosso país está longe disso. Vemos essas coisas funcionar em outros países, porém com uma diferença: não há analfabetismo social e acesso a internet é uma coisa bem frequente na ampla maioria da população. A questão é que muitas vezes copiamos modelos e soluções estrangeiras pra problemas brasileiros, que são muito diferentes. Aí esperar que as coisas se encaixem e que tudo dê certo, que seja uma maravilha, é também acreditar na lenda urbana de acordar em uma banheira de gelo e sem os orgãos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Gordo visita Marcelo Tas

Entrevistas... Eis a magia do jornalismo. Uma entrevista bem feita é capaz de mudar qualquer matéria. Experimenta escrever uma reportagem com uma entrevista meia boca. Você não vai conseguir informações que fujam do senso comum. Fazer entrevistas com personalidades é quando a mágica do jornalismo entra ainda mais em ação. Ainda mais do que quando é "simplesmente" para obter algumas informações para se colocar em um texto.

O grande desafio é fugir do senso comum. Com a internet, todo mundo sabe tudo. O jornalista tem que se virar para mostra algo que o público não saiba. Ser espontâneo e mostrar conhecimento sobre o que fala e também com quem fala. Isso faz toda a diferença.

Fiz essa divagação toda aí pra postar uma entrevista que eu gostei muito. A um tempo já eu não curtia tanto uma entrevista. Tanto o estilo da entrevista, quanto a edição, as perguntas, o assunto.... Agora, o que me fez gostar tanto dessa entrevista eu acho que foi o entrevistado e o entrevistador.

Muita gente não gosta, mas eu sou fã do João Gordo. O cara fala muito palavrão, fala muita besteira, mas e daí? Acompanho alguns programas dele já tem um tempo, e acho bem legal o estilo de entrevistas dele. Ele sabe bastante coisas, bastante curiosidades, principalmente porque ele vive no meio artístico dos entrevistados. Ele sabe o que não sabemos, e por isso foge um pouco do padrão. O entrevistado eu não preciso nem falar, né? Marcelo Tas dispensa apresentações. Tudo que ele já fez falam por si só. Porém sou tão fã do cara que em breve devo postar mais algumas coisas sobre ele. Bom, agora chega de papo, vamos ao que interessa, a entrevista! Espero que gostem tanto quanto eu.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

...

- Sei em que você esá pensando. Um homem do meu ramo não deveria estar falando em pecado mortal. Já lhe disse que apaguei um cara certa vez. Mais de um, na verdade. Mas nunca matei ninguém que não merecesse ser morto. E pense assim: se um sujeito morre antes da hora que Deus planejou para ele, é como uma partida de beisebol interrompida pela chuva. Os pecados que o cara cometeu não contam mais. Deus tem que deixá-lo entrar porque o sujeito não teve o tempo de se arrepender que o Todo-poderoso tinha reservado para ele. Ou seja, matar esse cara é, na verdade, livrá-lo do sofrimento do Inferno. Então, de certa forma, fiz mais por esses sujeitos do que o próprio papa proderia ter feito. Acho que Deus sabe disso.

Trecho do livro "A auto-estrada", de Stephen King, porém escrevendo como Richard Bachman

Inclusão social

O Big Brother está de volta. 10 edições. É uma marca invejavel. Afinal de contas, que seriado/reality show/programas especiais chegam a essa marca? Quando o BBB começa, só se fala nisso. Jornais publicam manchetes e mais manchetes sobre os acontecimentos da casa, as revistas masculinas já ficam de olho pra publicar as mulheres peladas.... As pessoas passam a comentar sobre tudo o que está acontecendo: as festas, os pegas, as brigas, as provas, as intrigas...

Não importa classe social; das domésticas às madames, passando pelos intelectuais, estudantes, crianças, jovens, adultos e velhos. Todos assistem BBB. Esse reality show acaba sendo uma forma de inclusão social. Não acredita em mim? O Big Brother aproxima todas as camadas sociais em volta do assunto. Nesse tema, ninguem sabe mais do que ninguém. Não precisa ser estudado/especializado/engajado. Ele iguala as pessoas em uma única classe.

Além do mais, o BBB é assunto em todas as rodas, onde quer que você vá. Quem não assiste fica isolado socialmente, pois não tem assunto, conhecimento ou opinião do que está sendo falado naquela roda.

Mas uma coisa que eu notei é que essa décima edição foi bem esperta. O formato em sí já estava bem esgotado. Pessoas bonitas, que nunca se viram, presas em uma casa vigiada o tempo todo, tendo que semanalmente realizar provas para conquistar a imunidade e depois votar em alguém que seria julgado pelo público para sair ou não da casa. Só que agora eles apostaram no inusitado e na escandalização com relação aos participantes.

Um gay, um travesti, uma lésbica, uma policial que dá em cima de todo mundo.... A escandalização, jogar para o público, para dentro das casas, quase que como uma injeção intravenosa, coisas que são tabus, que a sociedade finge não ver.

Acho bem interessante esses reality shows como o Big Brother para poder ficar analisando algumas situações. Todos que me conhecem sabem que sou um cara que analisa muito a realidade e as situações. Gosto de analisar o voyerismo das pessoas ao assistirem esses programas. O prazer em ver a vida do outro, saber se ela vive os mesmo dramas, medos, sentimentos do outro que está na TV. O poder de decisão que se tem, ao se escolher quem fica e quem sai da casa. No final do meu primeiro ano de faculdade apresentei um trabalho que falava mais ou menos isso. Vou procurá-lo e quem sabe não posto aqui também....

domingo, 24 de janeiro de 2010

Cinema Nacional

Acabei de sair da frente da TV mais uma vez direto pro pc pra comentar sobre filme. Muita gente não gosta de filme nacional, diz que filmes brasileiros são chatos, não são bem produzidos e não sei mais o que. Certa vez fiz um minicurso de roteiro e direção e o oficineiro, que era espanhol, perguntou o que conheciamos e o que achavamos do cinema latino e do cinema nacional. Um dos participantes disse que tirando o cinema nacional, do resto ele até gostava. Pra minha surpresa (e até felicidade), o oficineiro retrucou: "O que você anda vendo? Eu conheço o cinema brasileiro e gosto muito do que é produzido aqui."

Não sei se é mania de considerar tudo o que vem de fora como sendo melhor, mas me irrita profundamente as pessoas denegrirem os longas nacionais. Não temos uma industria cinematográfica como Hollywood, não produzimos filmes bilhonário, não ganhamos dezenas de Oscars, mas temos sim filmes de boa qualidade.

Acabei de assistir o filme "Durval Discos". A história é aparentemente bem simples e previsível. Só que a diretora trabalha muito bem com a questão do disco, ou seja, o lado A e o lado B. O filme segue visivelmente essa analogia. No início se mostra uma comédia, algo mais leve, para só no lado B mostrar o outro estilo. Nessa segunda parte, o filme torna-se uma drama beirando o no nonsense e até mesmo ingredientes surrealistas.

Pelo que pude perceber, essa é uma obra que agradou a muitos e desagradou a muitos também. Conversando com algumas pessoas que não gostaram, percebi que era devido ao vício do cinema norte americano. Os hollywoodianos, em grande parte, não fazem pensar, são filmes auto explicativos, toda a história segue uma linearidade, com ações já conhecidas e tudo mais. Porém Durval Discos foge dessa coisa mastigada e lógica para brincar com a (ir)racionalidade e com os sentimentos.

A trilha sonora é outra coisa fantástica no filme. As músicas, todas retiradas de vinis de cantores ou grupos de sucesso, até parecem que foram feitas especialmente pro longa metragem. Elas se encaixam tão perfeitamente que quase fale a pena assistir só pela trilha sonora. As atuações também são um show a parte, junto com o cenário bem montado e decorado.

Uma ótima produção nacional, vale a pena conferir. Em breve faço mais postagens justificando e exemplificando o porquê do meu gosto pelo cinema nacional. Aqui tá um pedacinho do filme só pra deixar um gostinho, mas essa cena não revela a essência do filme, então não se enganem...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Engano

Esse curta já esteve no Perro Loco, festival do qual fiz parte da organização. Acho ele fantástico, e retrada de uma maneira metafórica os enganos e desencontros que temos em nossa vida.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um humor diferente...

Mesie Remi é o caralho, meu nome é Kesslers Knigge! Tem gente que não gosta do estilo de humor desses dois aí. Um é francês e o outro é alemão. Porém acho os dois parecidos no estilo. O grande objetivo é fazer rir com situações inusitadas, que pouquíssimo teria a coragem de fazer. Mas isso muitas vezes requer comprar briga com alguém que não seja tão bem humorada, não leve na esportiva. Gosto de pouquíssima coisa do M Remi. Já com no alemão eu curto muitos vídeos. Tem muita coisa alí que me faz rir bastante.


O M Remi quase todo mundo conhece graças ao Fantástico. Vive se metendo em lugares com roupas estranhas ou vestido de animal e fazendo alguma coisa bizarra.

O Kesslers Knigge já não faz as coisas na vida real, mas ele utiliza situações do dia a dia e mostra 10 coisas que você não deveria fazer naquele momento. É uma série de vídeo, tem várias e várias situações. Nem todos são bons, afinal ninguem consegue ser engraçado toda hora. Mas tem alguns vídeos que valem a pena serem vistos só por uma ou outra atitude dentre as dez apresentadas.





quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Passagem para...

Essa postagem aqui é inspirada em um texto do meu amigo de curso, Péricles (vale MUITO a pena dar um confere no blog dele) e também é dedicada a ele, já que foi o mentor do meu post. Dando aquela passada no blog dele ví algo que me chamou muito a atenção. Nós dois temos muitas opiniões e aspirações em comum e ao mesmo tempo muito diferentes. Porém concordo plenamente com o Péricles quando ele fala do programa "Passagem para...". Como diz meu amigo futuro jornalista, "A ideia do programa pode ser resumida em poucas linhas, pois trata-se de um jornalista que viaja o mundo colhendo histórias e imagens das pessoas, seus costumes e culturas. É um trabalho muito curioso, que demanda observação e principalmente sensibilidade. Com influências do New Journalism, Luís Nachbin é um viajante solitário que parte em busca de novos ângulos e novas maneiras de contar histórias com uma profundidade muito peculiar em se tratando de televisão."

Argentina: um taxista portenho fala sobre política e repressão from Canal Futura on Vimeo.



Não é segredo pra ninguém que sempre tive espírito aventureiro, já peguei mochila, coloquei nas costas e meti o pé estrada pelo simples prazer de conhecer coisas novas, realidades novas. E acho que foi meio por isso que acabei escolhendo jornalismo e também por isso que gosto (e invejo de maneira positiva) pessoas e programas que realizam essa ato de aventura e conhecimento.

Quando fizer meu mochilão no final do ano, pretendo fazer algo semelhante, só que em escala bem menor, lógico. É uma excelente maneira de conhecer o país e também achar semelhanças nos outros. Nesse vídeo acima mesmo dá pra perceber que não somos tão diferente dos nossos "hermanos".

Outra coisa bem legal desse programa, que é o que eu mais pretendo fazer na minha viagem no fim do ano é falar minha impressão e também algo peculiar que tenha acontecido durante o percurso. Meio que deixar um registro de tudo aquilo que vivi.

Passagem Para causo 043 china from Canal Futura on Vimeo.



Bom, e fiquem com mais um pedacinho do programa desse cara que viaja o mundo com uma camera na mão, ouvindo e contando histórias. Espero um dia poder fazer algo mais ou menos nesse estilo. Não precisa ser viajar o mundo, pois bem perto de nós sempre achamos coisas muito interessantes também.

Irã: a volta ao mundo de bicicleta from Canal Futura on Vimeo.



E pra finalizar, dar os créditos ao Péricles pela iniciativa de postar sobre esse programa. O tópico no qual eu me inspirei pra fazer o meu foi esse aqui.

Os verdadeiros super heróis

Todo mundo (tá, eu sei que não posso generalizar, mas...) já pensou em ser um super herói. Ou então em ter super poderes. Vai dizer que você nunca quis usar a cueca/calcinha por cima de uma calça extremamente colada, ser forte, ter acessórios legais e salvar o mundo? Voar, ter super visão, correr rápido, ter super força.... Mas vou falar uma coisa: super herói de verdade, com super poder de verdade são os mendigos, garis e as famosas "tias da limpeza". Esse grupo de pessoas possue o super poder da invisibilidade. E é real o que estou falando, não é imaginação fértil de criança.

Os mendigos, por exemplo, estão em todo lugar, dormindo sob as marquises. Mas graças a esse super poder, as pessoas passam e não os veem. Desviam seus caminhos, mas não conseguem ver o que as fez desviar. Os garis passam por nós todos os dias. Interferem diretamente na paisagem urbana, mas também são dotados do poder da invisibilidade. Passamos por eles, mas é como se não estivessem lá.

As famosas "tias da limpeza" são outro exemplo clássico desse super poder. Cruzamos com elas várias vezes ao dia, mas quando elas tiram seus disfarces, somos incapazes de reconhecê-las na rua. Passamos por elas enão as vemos, não as cumprimentamos. O nome é outra coisa que ninguém sabe, assim como nos verdadeiros gibis e filmes, nos quais a identidade secreta jamais é revelada.Teve até um professor, certa vez, que fez um estudo muito interessante sobre essa invisibilidade social (saiba mais aqui, aqui e aqui também). O resultado é um tanto quanto curioso e também vergonhoso. Digo vergonhoso pois é a única palavra que eu encontro para descrever essa situação.

Esses sim são os super heróis, pois além dos poderes, fazem coisas heróicas, que a grande maioria das pessoas não faz, mas permanecem no anonimato.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O poder está em suas mãos

Nos últimos posts fiquei mais por conta de textos reflexivos, expressando algumas coisas que pensava e sentia. Além disso, acabei postando alguns programas da rádio que eu e minha parceira Andressa fizemos durante as férias. Mas quem me conhece bem, sabe que não aguento muito tempo sem dar palpite em algum tema, analisar alguma situação, dar minhas pitadas de ironia.

Bom, voltei pra falar um pouco do poder. Na verdade, sobre símbolos de poder. Antigamente cedros, tronos e coroas determinavam quem tinha o poder. Espadas, armas e emblemas também determinava os poderosos. Já monumentos e estátuas eternizavam o poder, pois todos iriam se lembrar instantaneamente ao olhá-los, seja em que época for.

Porém, os tempos mudaram. E os símbolos de poder também. Atualmente cada casa tem pelo menos um desses símbolos, que estão cada vez mais multifuncionais. Estou falando do controle remoto da televisão. Quem tem esse instrumento em mãos detem o destino televisivo de toda família. Quer maior símbolo de poder do que "controlar" quem te controla?O tal do controle remoto gera grandes duelos entre os membros da família para ver quem vai escolher o canal a ser assistido. Todos querem sentir o poder em suas mãos, para assim, colocar os demais sob seu domínio. Porém, talvez alguém que leia esse blog pense: "isso não acontece, é bobeira". Só que se você pensou isso é porque na sua casa deve ter mais de uma TV e, consequentemente, mais de um controle. Assim, quando você não detem o poder e não pode escolher o canal, basta ir para a outra TV e reinar absoluto. Finalizando, hoje em dia todo mundo pode ter o poder em suas mãos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Estação Goyases

Mais uma pra minha coleção de entrevistas. Mais uma sobre cultura, com um personagem atuante nesse processo de levar cultura às pessoas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Conversa Afinada

Todos sabem como eu sou apaixonado por cultura e sempre gosto descobrir coisas novas, coisas boas, de qualquer gênero. E conversas sobre cultura é uma das coisas que eu mais gosto. Saber a opinião dos outros, ver o que está rolando na cidade... E foi mais ou menos com esse intuito que o Programa panorama conversou com Carlos Brandão, produtor cultural da Goiânia e atual diretor do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro (um lugar por sinal muito legal, vale a pena conferir). Escutem o programa e postem suas opiniões também.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bolachão do Holy Diver

Bom, acho que encontrei uma excelente parceira de apresentação do Panorama. Não é segredo pra ninguÉm que eu curto muito a locução da Andressa, e depois de vê-la segurar um programa que foi metade feito na hora, na base do improviso, aí eu confirmei que ela é muito competente.

O programa aí abaixo foi feito dia cinco de janeiro, no dia seguinte ao do Mamonas Assassinas. É um especial do vinil Holy Diver, lançado em 1983 pelo Dio. Bom, o programa foi corrido, foi no improviso, tem alguns erros, algumas viagens, mas foi um dos que eu mais gostei de produzir. Afinal, quando assunto é Dio, não precisa de comentários.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Especial Mamonas Assassinas


Esse foi um programa especial que eu e a Andressa Rezende (agradecimentos especiais a ela) fizemos em homenagem aos Mamonas Assassinas.


As coisa mais simples da vida

As coisas mais simples da vida. A muito tempo eu queria escrever esse texto, mas sempre acontecia algo que me impedia. E geralmente eram essas coisas mais simples da vida. As pessoas ficam buscando alegrias nas coisas mais mirabolantes, nas mais caras ou ousadas; mas que coisa melhor do que simplesmente sentar em um barzinho com amigos para comemorar o fim de um semestre exaustivo? Nada de bares chiques, com nome e tal. Tudo isso é dispensável quando se está com uma turma legal. Uma cerveja gelada ou refri e suco para os que não bebem álcool e muito risada e descontração. Isso basta para chegar perto do que a humanidade chama de felicidade. Sentar no meio fio e conversar com seu melhor amigo até tarde; organizar ou participar de um evento, conhecendo e fazendo amizades (mesmo que por pouco tempo), e, ao final, ver um amigo chorando "só" pelo fato de estar junto aos seus, realizando algo que lhe marca profundamente. Reunir-se com amigos para jogar poker, escutar música e jogar coversa fora.

Novamente o vocabulário humano se mostra altamente ineficaz para expressar uma emoção, o que pode fazer com que você que está lendo agora naõ entenda tão bem o que quero expressar. Mas talvez você já tenha sentido o que estou tentando falar. Em suma (expressãozinha chique [rs] que professores adoram, e que resume e põe fim a tudo), o que importa em toda essa divagação são as companhias. As pessoas tornam as coisas mais simples nas coisas mais marcantes.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Mochila nas costas, loucura na mente, adrenalina no coração, pouca grana na carteira e liberdade na alma. É assim que deveriam ser as viagens. Pelo menos são assim as minhas. Esse texto tem um pouco (tá, tem muito a ver) com o post YES!. Por muitas vezes viajei sem ter um lugar certo para dormir ou sendo acolhido por pessoas que nunca me viram na vida, tendo como garantia apenas uma troca rápida de emails. Pouca bagagem e pouco dinheiro. Enquanto todos comem e bebem "sem controle", compram lembranças a todos, eu levo o essencial. Nada de grana para consumir à vontade. Falta de grana? Opção? Um pouco dos dois. Mas isso não significa que eu não aproveite. Pelo contrário, também bebo, como e vou à todas as festas, só não queimo muito dinheiro. No final, tudo está relacionado com as experiências.Hospedar-se em um hotel, com cama confortável e serviço de quarto não tem a mesma graça e emoção que ficar em uma república cheia de pessoas desconhecidas (mas que já no segundo dia todos se conhecem e se introsam). Vivenciar o contato, as diferenças, as novidades não tem preço e nem descrição. Fazer a famosa vaquinha para rachar comida, bebida, festas ou transportes. Um paga para o outro para depois acertarem (o que nem sempre acontece, mas também não faz diferença na maioria das vezes, pois com certeza todos já passaram pela mesma situação, tanto de emprestar, quanto de receber empréstimos). Repito novamente, tudo isso se resume a vivenciar as experiências, estabelecer em laço de ajuda mútua.Pode parecer algo utópico, de gente deslumbrada, como em alguns outros textos que eu fiz, mas eu e muitos que conheço já passaram por isso, provando que é possível, que pode ser real. As primeiras linhas do texto são justamente a minha cartilha para vivenciar as experiências ao máximo do que elas tem a me ensinar. E como isso é o que eu mais prezo na vida, essa é sempre a minha dica a todos. Experimente, arrisque, se jogue! No final, tudo se resume a experiências.