domingo, 30 de maio de 2010

Vaidade profissional

Algumas vezes eu me pergunto (e até mesmo pra outras pessoas) por que ainda invento de participar da organização de eventos. Eu sei que vou me ferrar muitas vezes, vou ter um grande desgaste físico e mental, mas mesmo assim ainda entro na onda. Mas uma coisa é inegavel: mesmo com todas as dores de cabeça, canseiras e tudo mais, eu adoro participar de produção de eventos, show, festivais e coisas do gênero. Seria isso masoquismo? Sei lá, defina como quiser, tenho muito medo de generalizar as coisas, criar estereótipos.

Mas uma coisa é certa. Na realidade duas coisas são certas. A primeira delas acaba sendo a vaidade profissional. Não sejamos hipócritas aqui, todo mundo gosta de ser reconhecido pelo que faz, gosta de ser elogiado e tal. Eu não sou diferente, sou bem vaidoso profissionalmente. É uma das coisas que eu mais prezo na vida, minha imagem profissional. Mas nem por isso eu entro só pra dizer que participei daquilo. Eu entro pra trabalhar, pra vestir a camisa, pra ajudar no que vier pela frente

É bom quando vocÊ olha depois do evento e diz: Eu participei disso, eu tava lá. Quando você escuta os outros comentarem e você sente orgulho de ter feito parte daquilo tudo... O lance mesmo é o prazer em se fazer algo que deixe marcas, mesmo que em poucos. E uma mistura de vício em trabalho, com prazer, além de novas experiências e histórias pra contar.

E aí chegamos exatamente no segundo ponto que eu queria abordar. Adoro viver histórias, ter coisas pra contar, para relembrar... além do mais é sempre uma oportunidade para novas experiências interpessoais. Você conhece novas pessoas e tem contato com novas realidades. Somado a isso, ainda há o reforço de amizades antigas, provas de companheirismo e parcerias.

E não há coisa melhor do que ser reconhecido, viver/ter histórias pra contar e fazer novos amigos e reforçar laços já estabelecidos.

É tudo experiência my friend, tudo experiência...

domingo, 16 de maio de 2010

"Pequenas" coisas


É impressionante como algumas situações te marcam tão profundamente que você fica com aquilo na cabeça durante um bom tempo (entenda bom tempo como achar melhor). Mesmo em um período de correria, no qual se faz tudo e, ao mesmo tempo, não se faz nada, "pequenos" atos mudam toda a tragetória dos seus pensamentos, sentimentos e ações

Como disse no post aí a baixo, eu ando numa correria total. Ando bem áereo, até mesmo com as pessoas que gosto. Mas uma demonstração simples, porém muito verdadeira, mudou minha mente e meu animo. Uma demonstração de preocupação comigo, um forte abraço e poucas palavras me fizeram perceber a pessoa maravilhosa que havia diante de mim. Uma pessoa maravilhosa e que cada vez se torna mais presente e especial.

Não é segredo que o Yin Yang é o símbolo que norteia minha vida. Seguindo a sua ideologia, tudo tem o seu lado oposto ou sua completude. Todo esse turbilhão pelo qual estou passando já "valeu a pena" por ter recebido essa demonstração, ao meu ponto de vista, verdadeira de amizade. É o Yin Yang, meu amigo. Nada é tão ruim que não tenha o seu ponto positivo, algo que valha a pena ser lembrado. É tudo ponto de vista, meu caro, tudo ponto de vista.

Gata, esse é pra você, com todo o carinho e atenção com que você tem me tratado.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Workaholic parrandero

"Não deveria fazer o que eu faço
Passar o que eu passo, beber o que eu bebo
Não deveria dizer o que eu digo
Vivendo em perigo,
O que é que eu recebo?

Coisas que eu faço sabendo que
Eu posso morrer
Coisas que eu faço na hora em que
Eu penso em você"



Minha vida nos últimos tempos tem sido bem isso aí que o Matanza canta. Não consigo mais raciocinar direito de tanta coisa em que estou metido. Organizando festas, participando de reuniões, corre atrás de equipamentos pra fazer os trabalhos, projetos de pesquisa, ajuda na organização de eventos, trabalhando na faculdade... ufa...

Eu realmente não consigo ficar parado. A melhor definição pra mim seria workaholic. Adoro barulho, correria, agitação. Mas creio que eu não seja o nível mais alto de viciado em trabalho, afinal de contas, viajo, vou pra festas, bebo, jogo, durmo e nesses momentos eu consigo me desligar do trabalho.

Mas eu deveria parar de pegar tantas coisas. Tudo bem que eu gosto de organizar eventos, desenvolver pesquisas, ser reconhecido pelo meu trabalho... Mas a responsabilidade e o reconhecimento sempre geram mais trabalhos.

Onde isso vai me levar? Também queria muito saber. Mas isso a gente se preocupa depois, primeiro vamos acabar os trabalhos dessa vez.

Não que eu esteja reclamando, tenho só que aprender a dinamizar meu tempo que tudo entra nos eixos. Com tudo que eu tenho que fazer está dando tempo até de ir em festas e shows. O lance mesmo é a pressão que muitas vezes pesa e você assusta um pouco.

Corrigindo uma coisa nesse post: a melhor definição para minha pessoa seria um workaholic parrandero (primeira palavra em inglês, a segunda em espanhol). Viciado em trabalho, mas ao mesmo tempo um cara festeiro. E uma coisa não atrapalhando a outra. Creio que essa seja a arte da vida. Você ralar no trabalho, mas que seja festeiro também pra balancear as coisas.