O G1 publicou uma reportagem sobre a ida da Ministra Dilma Rousself à Campus Party. Retirei do site um pedaço da matéria que se liga muito à palestra que acompanhei."A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (29), durante visita à Campus Party, em São Paulo, que a eleição presidencial deste ano será fortemente influenciada pelo uso da internet. “Não acredito que essa eleição possa passar sem os blogueiros e twitteiros, sem os debates e a opinião dentro da internet. Isso só contribui para a manifestação das diferentes opiniões, sejam elas do governo ou da oposição." Segundo Dilma, o uso da internet vai democratizar o acesso à informação durante a campanha. “O país fica mais democrático. A internet constrói a democracia nesse sentido. Não tem uma informação pasteurizada, única”, afirmou Dilma [...]"
 Será que a internet tem essa importância toda na política nacional? Aí pegamos o exemplo do "Fora Sarney". Postagens em vários blogs, centenas de 'rt' no twitter, comunidades do orkut.... E no final,  pouquíssima coisa foi feita.  Os milhares de comentários no twitter se transformaram dem poucas dezenas em passeata inexpressivas. As pessoas se acostuma a só seguirem ou repostar o que os outros dizem, criando um círculo vicioso, no qual as informações são sempre as mesmas, e nem sempre suficientes ou esclarecedoras. Não há como aprofundar uma discussão só com 140 caracteres. E outra: a grande massa, parte mais do que significativa da população e, consequentemente, dos votos, não possuem acesso contínuo à internet ou então não se envolvem em política.
Será que a internet tem essa importância toda na política nacional? Aí pegamos o exemplo do "Fora Sarney". Postagens em vários blogs, centenas de 'rt' no twitter, comunidades do orkut.... E no final,  pouquíssima coisa foi feita.  Os milhares de comentários no twitter se transformaram dem poucas dezenas em passeata inexpressivas. As pessoas se acostuma a só seguirem ou repostar o que os outros dizem, criando um círculo vicioso, no qual as informações são sempre as mesmas, e nem sempre suficientes ou esclarecedoras. Não há como aprofundar uma discussão só com 140 caracteres. E outra: a grande massa, parte mais do que significativa da população e, consequentemente, dos votos, não possuem acesso contínuo à internet ou então não se envolvem em política. Não estou dizendo que a internet não seja importante para o processo eleitoral, para a difusão de informação, opiniões e tudo mais. Só que não acho que terá um carater decisivo na polítca. Nosso país está longe disso. Vemos essas coisas funcionar em outros países, porém com uma diferença: não há analfabetismo social e acesso a internet é uma coisa bem frequente na ampla maioria da população. A questão é que muitas vezes copiamos modelos e soluções estrangeiras pra problemas brasileiros, que são muito diferentes. Aí esperar que as coisas se encaixem e que tudo dê certo, que seja uma maravilha, é também acreditar na lenda urbana de acordar em uma banheira de gelo e sem os orgãos.
Não estou dizendo que a internet não seja importante para o processo eleitoral, para a difusão de informação, opiniões e tudo mais. Só que não acho que terá um carater decisivo na polítca. Nosso país está longe disso. Vemos essas coisas funcionar em outros países, porém com uma diferença: não há analfabetismo social e acesso a internet é uma coisa bem frequente na ampla maioria da população. A questão é que muitas vezes copiamos modelos e soluções estrangeiras pra problemas brasileiros, que são muito diferentes. Aí esperar que as coisas se encaixem e que tudo dê certo, que seja uma maravilha, é também acreditar na lenda urbana de acordar em uma banheira de gelo e sem os orgãos.
 
 
 








