segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Nada como uma conversa despretenciosa dentro do carro para criar mais divagações na mente e automaticamente no blog. A conversa agora é sobre jornalismo....Esse é um trabalho que gera muitos conceitos muitas vezes românticos, glamourizados da profissão. Porém o verdadeiro glamour não é saber "tudo" o que acontece. Não é você está de terno e gravata segurando um microfone. Sentar na bancada do Jornal Nacional e falar "Boa noite"? Também não... A grande maravilha (creio que essa não seja a expressão exata, mas vamos deixar essa mesmo) disso tudo é você viver ativametne, diretamente a história. Você não fica simplesmente sentado recebendo a historia até você. Porém você vai interferir na história. Porém, por mais que você seja imparcial, não haja decisivamente na situação e só vá reportá-la, você está presente, vendo as coisas no momento real. Você presencia história. Pode ser algo restrito a pouco? Pode ser uma visão utópica de estudante? Pode ser só uma baboseira que surgiu de uma conversa dentro do carro? Pode, claro que pode. Mas quero ver alguém conseguir me provar que isso não existe e que eu não posso chegar lá.

Quem cobre um acontecimento histórico vive a história, não fica simplesmente recebendo versões da história através de uma tela. E quem disse que o dia a dia não é um acontecimento histórico? Eu vivo o dia a dia, eu vivo e faço a história. Isso é um dos meus prazeres dentro dessa profissão. Palavras nem sempre são precisas ou eficientes em expressar a verdadeira essência dos pensamentos, mas a gente tenta. E através da tentativa, erro e acerto a gente vai levando a vida, vivendo e fazendo a história.

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