
Antes eu tinha uma visão bem diferente, achando que era coisa de gente louca, que doia horrores e que tudo era feito pra resistencia de dor. Acho que isso é culpa em parte pela própria mídia, que divulga isso de maneira apelativa, dando destaque só para o "lado bizarro" da coisa. 
Porém, depois de ver e fotografar seis suspensões corporais, eu vi que existe um outro olhar/jeito de se fazer/objetivo, além do que o senso comum acredita haver. Vi tantos sorrisos, expressões de liberdade e até prazer durante as suspensões que eu acredito sim que possa não doer, ou então doer pouco, comparado com a sensação que se tem. Deu até vontade de fazer, sem nenhuma brincadeira ou ironia.Deviamos passar mais vezes por essas experiências de choques culturais para mudar nossa visão. As vezes nem é a questão de mudar nossa visão ou não, mas pelo menos vivenciar realmente aquela situação, e não apenas ser um ser humano passivo, que fica recebendo as informações dos outros, com as opiniões dos outros. Continuo achando algumas suspensões meio loucura, mas vi que não é só isso. A graça da vida é isso, você conviver com o diferente, se descobrindo, descobrindo do que você gosta e também compreendendo as idéias e ações do outro, mesmo que não concorde ou compartilhe com elas. Os choques culturais são sempre construtivos, desde que as partes estejam realmente abertas à experiência, livre de julgamentos ou estereotipação.
