sábado, 1 de setembro de 2012

Las calles vivas de Madrid

 Sem dúvida e sem rodeios. As ruas vivas de Madrid me conquistaram de imediato. Para um jovem apaixonado por cultura, desembarcar em uma cidade desconhecida e, em cada esquina, em cada praça, encontrar um artista de rua diferente, cada um mais criativo que o outro, é, sem dúvida, uma experiência fantástica e inesquecível.

A arte é um aspecto importante em toda sociedade. Ajuda a desenvolver o intelecto de sua população, estimula a sensibilidade e, por fim, o senso crítico. Muitos países investem nisso. Pena que o Brasil não. Ter senso crítico pode ser algo perigoso para a alta camada social.

Ser artista de rua não significa necessariamente que a pessoa é desempregada e tem que se apresentar na rua para conseguir ganhar algum dinheiro. Veja essa foto do trio musical.
Flauta transversal, violino e violoncelo. Não são instrumentos baratos. Não se aprende a tocá-los em qualquer lugar. Não são mendigos, desempregados, que estão ali por falta de opção. Pelo contrário, estão se apresentando na rua por opção. Querem ganhar algum dinheiro? Lógico, por que não? Mas, acima de tudo, muitos artistas buscam levar a cultura para os transeuntes. Quantos não tem tempo de parar, ir a um conservatório, a um teatro para apreciar um espetáculo? Então, que se faça o espetáculo na rua, enquanto se espera um metrô, enquanto nos deslocamos de uma reunião a outra.



Ah, as ruas vivas de Madrid... Mais do que a paella, o mosto, o frio agradável e a minha primeira experiência internacional, o que mais me conquistou foi a eferverscência cultural e espontânea de las calles madrileñas

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